Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o intenso El Niño, que afetou diversas regiões Brasil, chegou ao fim. Veja abaixo o que relatou a entidade.
“O atual padrão observado das condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, ou seja, descaracteriza o fenômeno El Niño e sinaliza condições de neutralidade”, diz o Inmet.
O Inmet observava os efeitos do El Niño desde junho do ano passado. Sempre com atualizações mensais sobre as informações do fenômeno para auxiliar órgão federais e estaduais.
De acordo com a nota divulgada pelo Inmet na quarta-feira (12), a passagem do El Niño pelo Brasil se caracterizou por uma “intensidade moderada a forte”. E segue: “embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos foram significativos e com efeitos variados nas diferentes regiões do País”.
O El Niño causou uma elevação das temperaturas do Oceano Pacífico Equatorial. Houveimpactos enormes como as chuvas no Rio Grande do Sul e as secas histórias no Nordeste e Norte do país.
Agora, segundo o Inmet, com o padrão das condições de temperatura da superfície do mar do Oceano Pacífico, chega ao fim um dos cinco fenômenos do El Niño mais intensos da história do Brasil. No entanto, as projeções que o Inmet obteve do International Research Institute for Climate and Society (IRI) indicam que com o fim do El Niño, o La Niña começa a se formar.
O Inmet revelou que a probabilidade do La Niña chegar ao Brasil é de 69% e seus impactos são opostos aos do El Niño. Portanto, o Nordeste passa a ter mais chance de chuvas, enquanto o Sul e o Sudeste podem enfrentar secas.
OMM também relatou
No início deste mês de junho, as previsões da Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão ligado à Organização da Nações Unidas, já diziam ser provável um retorno ainda este ano às condições características do La Niña. De acordo com a OMM, existe a probabilidade de 50% de o La Niña surgir entre junho e agosto. Esse índice sobe para 60% de julho a setembro e 70% de agosto a novembro.
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Thiago Dutra Diniz 