Da terra ao prato: veja cadeia de produção e inovação dos alimentos práticos da BRF

Colocar uma lasanha no microondas não é uma cena incomum para os brasileiros. A imagem do recipiente e as cores já fazem parte do cotidiano das pessoas do país, seja pelo hábito de consumo do produto ou pela familiaridade com a propaganda e a marca — em 2024, a Sadia (BRF) completa 80 anos.

Mas por trás da praticidade de alimentos como esse, há um longo processo de pesquisa que considera mais detalhes do que se pode imaginar no tempo que leva para prepará-los e comê-los.

Dessa forma, a convite da BRF, o Giz Brasil conheceu o centro de inovação da empresa, em Jundiaí, São Paulo. Inaugurado em 2013, o BIC (BRF Innovation Center) conta com mais de 100 dos 250 colaboradores no trabalho focado em P&D (pesquisa e desenvolvimento) dos produtos da empresa. 

É dali que saem as ideias de inovação em embalagens, a mão na massa inicial para melhorias nos produtos alimentícios e também os testes com consumidores antes do lançamento dos projetos. De acordo com Fabio Bagnara, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da BRF, a planta piloto do BIC, local onde os testes iniciais são realizados, foi pensada para dar suporte ao crescimento da BRF pelos próximos 15 anos.

“A gente trabalha P&D de produto e embalagem. Então são times especializados, mas que trabalham muito juntos. A gente não consegue separar a tecnologia de produção de produto da tecnologia da embalagem”, explica Bagnara.

A engenharia da inovação da BRF

Da terra ao prato, a cadeia de produção e inovação dos alimentos práticos da BRF

(Imagem: BRF/ Divulgação)

Para a produção dos nuggets, por exemplo, há diversos processos: pesquisa para feitio da ração, determinação de dias de criação, implementação do trabalho nas granjas, testes de condimentos para sabor e textura, pesquisa de melhores embalagens, estudo de distribuição, análise de segurança e teste com os potenciais consumidores são apenas alguns exemplos.

“A gente tem 50% do nosso volume de venda testado no Brasil”, explicou o VP de Marketing e Novos Negócios da BRF, Marcel Sacco. Além disso, os outros processos de pesquisa e inovação mundo afora também são comunicados aos times brasileiros.

O Giz Brasil conheceu a planta piloto do BIC. Lá, os pesquisadores da BRF iniciam os testes em escala menor para depois levar as inovações às fábricas espalhadas no país. Por exemplo, é lá onde combinaram inicialmente as farinhas para o empanamento do Xtreme Empanacho. Este é um produto recente da Sadia que propõe ser um petisco que une os nuggets aos nachos mexicanos.

Na prática

Do início do desenvolvimento dos Empanachos até seu lançamento, passaram-se dois anos. No caso do Mignoneto, novo embutido da Sadia, esse processo levou cerca de seis meses. Além dos testes de criação, o local também pode ser usado para melhorias em produtos já existentes. Esse foi o caso dos ajustes realizados para adequação à nova rotulagem, que entrou em vigor em 2022.

No total, 66% dos produtos da Sadia não possuem o sistema de lupa em sua embalagem. Isso significa que não ultrapassam os limites de sódio, açúcar adicionado e gordura estabelecidos pela Anvisa. 

Para isso, alguns deles sofreram pequenos ajustes, como relata a empresa em uma página dedicada ao tema, que também está presente no QR Code das embalagens — inovação que também teve início no BIC.

Depois da planta piloto, os produtos passam para as fábricas, onde ganham volume de produção e partem para distribuição. Daí para os supermercados e então para a casa do consumidor. Até, enfim, chegar à mesa.

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Publicado por Thiago Dutra Diniz

31 Anos, Cursei Biomedicina em Salvador. Católico Apostólico Romano. Amante de viagens, gosto de conhecer novos lugares, gosto de cozinhar e tomar cerveja aos fins de semana.

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